Economia do Tibete

A economia do Tibete é praticamente dominada pela agricultura de subsistência e pela agropecuária; já no setor industrial, os bens mais destacados são tecidos, maquinários e produtos químicos. Devido as anômalas terras aráveis encontradas no Planalto Tibetano, a agropecuária prevalece em grande parte da região; a criação de gado, cabras, camelos, iaques, burros e cavalos prepondera no setor. Já na divisão agropecuária, os principais produtos cultivados são cevada, trigo, trigo sarraceno, centeio, batata, aveia, colza, algodão, frutas e vegetais diversos.[1][2]

Nos últimos anos, a economia tibetana começou a evoluir, se tornando múltipla, com a indústria terciária se desenvolvendo em grande número. Porém, o economista do desenvolvimento e demógrafo especializado no Tibete e na China Ocidental Andrew Martin Fischer indica que, de acordo com um censo chinês publicado em 2000, os tibetanos permanecem predominantemente com a sua economia baseada no meio rural, já que a taxa geral de residentes tibetanos nas zonas rurais equivale a 87,2% da população.[3]

O comércio moderno, o turismo, o lazer e outras indústrias desvalorizadas no antigo regime tibetano, estão em plena expansão e constituem grande parte do sistema econômico em desenvolvimento. De 2001 a 2009, o governo chinês investiu US$45,4 bilhões no desenvolvimento econômico da região. Isso teve efeitos benéficos no crescimento econômico, nos padrões de vida e na infraestrutura da população.[3][4][5]


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